terça-feira, 27 de março de 2012

“Não ia ser bom tu vires agora porque eu não sei exatamente o que sinto por ti. Eu gosto de ficar ao teu lado, gosto quando tu me mandas uma mensagem. Quer dizer, a sensação é boa, é clara. Mas eu não sei se posso dizer que te amo, que gostaria de ficar pra sempre contigo. Eu realmente não sei. E no momento - como dizer? - de certa forma eu estou a gostar de estar a sentir-me assim, desamparada. Porque é como um teste. Agora eu quero ver como eu vou ultrapassar, entendes? E sozinha. Se tu viesses, ias ficar a servir de ponte entre mim e a realidade objetiva. E não seria bom, porque eu podia sei lá, até mesmo ficar com raiva de ti  e matar uma coisa que ainda nem cresceu direito. Não tenho pressa nenhuma. Nem em relação a ti nem em relação a coisa alguma. Eu gostaria que tudo crescesse naturalmente.